
Putz! Produtos assim me fazem chorar...de saudade.
SKINY é um salgadinho da
Mabel feito de flocos de milho. Muitos consideram o primo pobre do FANDANGOS da Elma Chips. A marca tem o slogan “Natural até na Cor” que acompanha o produto há décadas. Na verdade este biscoito pertence aquela classe que muitos chamam de “isopor”. Serve apenas para salgar a boca ou exercitar a mandíbula, já que não “enche a barriga”.
Até aí nada demais, você deve estar pensando. Bom, talvez você esteja certo. O grande atrativo dessa vez é o saudosismo.
Devo confessar que gosto mais de SKINY do que FANDANGOS. Eu considero o biscoito da Elma Chips mais carregado no sabor. Seja no tempero, conservantes ou qualquer outra coisa. Não sei dizer ao certo. Talvez por isso o slogan “Natural até na Cor” do SKINY não me parece uma “inverdade”. Claro que isso não tira o valor do Fandangos. Eu mesmo já comi muito quando moleque nos recreios da escola. Gostava mais do Fandangos sabor presunto do que o sabor natural.
Mas o que pouca gente sabe é que o produto da Mabel foi criado primeiro. Quase 10 anos antes. Portanto os “Fandanguetes” podem tirar o cavalinho da chuva. Skiny é o mais velho (falarei disso mais abaixo).
Respeitado a hierarquia, falemos do produto. O que quero destacar aqui é o
SKINY CLÁSSICO!Yes!!! Para quem não conheceu, a Mabel colocou no mercado a versão retrô da embalagem. Era praticamente com essa roupagem (o verso não foi reproduzido) e com essa mascote (que o site da Mabel chama de bigodudo, mas ele parece muito com um chapéu de mestre-cuca) que Skiny fez sucesso. A embalagem diz que é uma edição especial de 35 anos. Fiz uma pesquisa e descobri que o Skiny foi lançado em 1972* (O Fandangos em 1980). Pelas contas, o
SKINY CLÁSSICO (50g, preço médio R$ 1,00) foi lançado em 2007. Só que eu não vi este produto ser vendido antes de abril deste ano. De qualquer forma, ainda que a data esteja errada em dois anos, Skiny continua sendo mais antigo. Ou seja, garotinho juvenil, antes do Espantalho do Fandangos quem mandava era o “Chapéu de mestre-cuca bigodudo”.
*Fonte: Almanaque dos Anos 80.
EXPERIÊNCA EXTRA:Lembro que no verso existiam sugestões de consumo. Seja no futebol, com a família, vendo TV ou nas refeições. SIM, MANCEBO! NAS REFEIÇÕES!!! Eu, como criança obediente, tascava uma porção de Skiny no prato, acompanhando o arroz e a carne. Eu só não misturava com feijão. Fui um pimpolho feliz!
SEGUNDA OPINIÃO:Minha digníssima esposa também gostou da novidade. A combinação é a seguinte: sobrou um troco + viu na prateleira no mercado = consumo certo!
INFORMAÇÃO ADICIONAL:As versões mais modernas de Skiny não deixaram de ser vendidas (nos sabores natural, queijo, presunto, requeijão, churrasco e pizza calabresa) em embalagens de 25g e 50g (exceto de 25g para churrasco e pizza) mas eu não os provei. Portanto, não posso dizer se o Skiny Clássico mudou somente a embalagem ou também o conteúdo.
Pelo menos os da embalagem clássica estão torradinhos. Bom aperitivo!
CONHECIMENTO ADQUIRIDO:Como escrevi lá no início,
SKINY CLÀSSICO é apenas um salgado comum, desses que apelidamos de “isopor”, ou seja, não mata a fome. É apenas um tira-gosto.
Mesmo assim, ele tem história, é ligeiramente crocante, não é caro e essa embalagem retrô ainda faz lembrar de boas coisas da infância. No final, há mais motivos para consumi-lo ocasionalmente do que não fazê-lo. Dito isto, estou mastigando o meu agora.
Mais informações:
http://www.skiny.com.br
http://www.mabel.com.br